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JACINTO SILVA

De Alagoas para o mundo. 
Nascido em Palmeira dos Índios em 1933, Jacinto Silva é um dos nomes mais importantes dentro do universo da música regional nordestina e brasileira. 
Ao longo de 39 anos de carreira gravou 24 LPs e 2 CDs. São mais de 70 composições solo e outras dezenas em parceria com compositores que se tornaram amigos nas estradas por onde passou. Margareth Menezes, Mônica Salmaso, Khrystal, Ceumar, Silvério Pessoa, Tamiris Duarte, Cida Airam, Xangai, a cantora alagoana Wilma e a italiana Barbara Casini são apenas alguns dos artistas que incluíram obras de Jacinto em seu repertorio.
O mestre do coco e trovador faleceu em 2001 em Caruaru, cidade que adotou como segundo lar desde o dia em que deixou as terras caetés para sobreviver da sua arte. 

Jacinto Silva
Documentário
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DOCUMENTÁRIO

Jacinto Silva, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Esses são os três grandes pilares da música nordestina, nas palavras do professor Tainan Canário. Luciano José, reconhecidamente o maior “entendedor” da obra de Jacinto, ressalta a potência do artista na construção de uma obra singular e fundamental. Rogerio Diaz e Fagner Dubrown falam da influência de Jacinto em suas carreiras e do trabalho que desenvolvem bebendo da fonte de conhecimento de um dos maiores gênios que nossa cultura já viu nascer.

Direção e Direção de Fotografia: Alex Walker
Produzido por: Sue Chamusca
Pesquisa: Sue Chamusca e Silvana Valença
Direção de arte: Fernando Honaiser
Montagem e Edição: Alex Walker
Produção Executiva: Sue Chamusca e Marilia Chamusca
Iluminação: Meia Dois
Gravação e Mixagem:  Gease Belo
Fotografia de Still: Allerson Jesus


Entrevistados:
Luciano José 
Tainan Canário
Rogério Diaz
Fagner  Dubrown

Apoio :
ArtWork Agência Digital
Curso Passarinho
Associação Cultural Joana Gajuru

Podcast

PODCAST JACINTO DIGITAL

Falar sobre Jacinto Silva é coisa de apaixonado pela cultura popular. Sua vida, sua obra e o legado deixado por esse artista genial são temas explorados nos podcasts, que tem a participação do professor e pesquisador Luciano José (autor do livro Jacinto Silva - As Canções, que já está na sua terceira edição), do professor Tainan Canário, e dos músicos, compositores e agitadores culturais Rogerio Diaz e Fagner Dubrown. Ouça o que eles dizem e se apaixone também.

PODCAST
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webshow
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QUARTETO GAJURU
WEBSHOW

O Cantador, Pisa Maneiro, Só Era Eu e Cajueiro Abalador. Quatro obras primas de Jacinto Silva interpretadas por Emerson Juan, Ezequias Lemos, Cadú Cajé de Moura e Japinha, artistas da novíssima geração da cena alagoana que estão se “embriagando” da obra do trovador e sendo vetores para a transmissão do seu legado.  

 

Se ao longo da carreira Jacinto tivesse composto apenas “Coco do M” , parceria com Zé do Brejo lançada em 1965, a figura de Jacinto Silva já seria merecedora de reverência e homenagens. Mas, felizmente, o coco trava-língua, uma de suas músicas mais gravadas, não é exceção.


Mais ou menos engenhosas e sempre desafiadoras, composições como “Coco Sincopado” (parceria com Zezé da Lojinha), “Gírias do Norte” (com Onildo Omena) e “Chora Bananeira” (marcha de roda com motivo popular também escrita com Onildo) legaram ao cancioneiro nacional um repertório com gramática própria.


Essa gramática joga com a incompatibilidade natural existente entre certos sons e sílabas do português brasileiro, algo corrente no modo como nos comunicamos. Jacinto nunca recebeu educação formal, mas tinha um conhecimento internalizado dos princípios e regras da nossa língua, o que o permitiu instrumentalizar um método de trabalho. “Saio desmantelando e depois vou consertando” , explicava, sobre a criação de seus cocos.


O mais engenhoso é que as dificuldades encontradas nesse desmantelar acabavam por surgir nos próprios versos da canção. “Eu vou cantar o coco sincopado/ É de banda, quina e de lado/ Vou ver se a minha língua dá” , hesita o cantador em “Coco Sincopado” (1965).


Artista que colaborou, ao lado de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, para a construção da música nordestina como a conhecemos, Jacinto Silva pode e deve ser mais lembrado. Na passagem dos 20 anos de sua morte, Alagoas e o mundo terão acesso a uma experiência multilinguagem que mostrará o engenho desse embolador em suas muitas dimensões, inclusive a educativa
 

Direção: Alex Walker
Direção de Fotografia: Allyson Jesus
Produzido por: Sue Chamusca
Pesquisa: Elexsandra Morone
Direção de arte: Fernando Honaiser
Edição: Allyson Jesus
Produção Executiva: Silvana Valença 
Iluminação: Raoni
Sonorização: Laércio
Gravação e Mixagem:  Gease Belo
Fotografia de Still: Alex Walker

Quarteto Gajuru:
Emerson Juan
Ezequias Lemos
Cadú Moura 
Japinha

Apoio :
CasaDelas
ArtWork Agência Digital
Teatro Deodoro
Associação Cultural Joana Gajuru

Este projeto foi contemplado com o PRÊMIO DINHO OLIVEIRA DE PRODUÇÃO CULTURAL.
Edital realizado com recurso oriundos da Lei Federal nº 14.017/2020, Lei Aldir Blanc. Através do Estado de Alagoas, Secretaria de Estado da Cultura – SECULT/AL e Governo Federal. 
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